segunda-feira, 21 de junho de 2010

AVENTAL DE HISTÓRIAS...

Mostramos agora a continuação desta actividade. A nossa turma começou a história e depois todas as todas as turmas do 4º ano a concluiram. Ficou assim:
...

Era uma vez um cavaleiro que montado no seu cavalo, castanho e branco, procurava uma princesa.
Estava frio e o cavaleiro cansado e cheio de fome avistou um castelo. Ao dirigir-se para lá, começou a ouvir uma mistura de sons, era dia de feira. Foi até lá, entrou e procurou qualquer coisa para comer. Já satisfeito, deu uma volta pela feira. No final do dia, foi pedir ao rei para se instalar no castelo até ao dia seguinte.
O cavaleiro, acordou com o chilrear dos passarinhos, foi até à janela e viu uma linda princesa a apanhar rosas, no jardim. Ele ficou encantado, preparou-se, e foi até lá.
Quando lá chegou…

... a princesa já não se encontrava no jardim. Procurou, procurou e nada da bela princesa!! Desanimado, sentou-se junto à fonte do jardim a olhar para o imponente castelo.
O castelo tinha quatro torres. Ao olhar para a torre Norte ele avistou a princesa, à janela. Saiu a correr em direcção à torre, subindo os degraus de dois em dois.
Quando chegou ao cimo, das escadas, muito cansado, abriu a porta de repente e qual não foi o seu espanto, … não era a princesa que lá estava, mas sim a aia da rainha.
A aia estava a varrer o chão, e o cavaleiro perguntou-lhe se ela tinha visto a princesa. A aia respondeu:
- Oh, valente cavaleiro, os meus reis não têm filhas!...

... O cavaleiro, muito triste e não confiando nas palavras da aia, continuou à procura da princesa, pelo castelo.
Dirigiu-se à sala do trono para falar com o rei.
- Sua majestade, não tendes nenhuma filha? – Perguntou o cavaleiro.
- Sim tenho! Há muito tempo, ela ficou doente e fugiu com medo de nos contagiar. – Respondeu o rei.
- E os curandeiros reais não a conseguiram curar? – Perguntou o cavaleiro.
O rei dirigiu-se para junto da janela e observando as montanhas respondeu:
- Há uma erva que pode curar essa doença, mas os nossos curandeiros ainda não a encontraram.
O cavaleiro pediu permissão para abandonar o castelo e montado no seu cavalo foi procurar a tal erva, nas montanhas.

Caminhou, caminhou até que começou a ver luzes. Continuou a caminhar e chegou a um país chamado “País Luminoso”.
Perguntou a todos os habitantes se sabiam onde podia encontrar a tal erva, mas ninguém lhe soube responder. Ele todo desanimado continuou a caminhar e acabou por encontrar um habitante que lhe disse:
- Para o Norte do país encontrarás um velho Sábio, ele com certeza sabe onde se pode encontrar essa erva.
O cavaleiro andou em cima do seu cavalo dias e noites sem fim, até que encontrou uma pequenina casa, onde bateu à porta e lhe apareceu um velho.
O cavaleiro explicou-lhe tudo o que queria encontrar.
Então o velho disse-lhe:
- Só tens uma oportunidade para encontrar essa erva, de certeza que queres gastá-la só para encontrares e curares a princesa?
O cavaleiro respondeu que sim e o Sábio disse-lhe o caminho.
Depois de vários dias e noites sem fim, o cavaleiro encontrou a tal erva.

Esta, erva mágica, encontra-se no fundo de um vulcão extinto. Mas, não estava só, encontrava-se protegida por um dragão vermelho.
O dragão assim que viu o cavaleiro gritou!
- Jamais levarás esta planta! Há anos que vivo só para proteger esta minha amada!!
- Essa erva é a cura para uma bela princesa. Lutarei por ela até à morte!
- Para salvares a tua princesa precisas de desvendar um enigma:
Procura à tua volta
Um amigo fiel
Que trará vida
À tua querida.
- Tens, cinco minutos para responder!
Mas, … como vou… já sei!
- És tu, quem salvará a princesa.
E conforme disse isto, abraçou o dragão que se transformou completamente.


O dragão transformou-se num extraterrestre verde, com dois olhos, antenas de caracol e nariz de elefante. O ET e o cavaleiro ficaram amigos e o ET com o seu radar “detector de princesas”, localizou-a.
Ela estava numa gruta, no topo da montanha. À entrada da gruta estavam dois magos que a protegiam.
Quando lá chegaram o ET disse ao cavaleiro:
- Amigo, tem cuidado! Esta gruta está protegida por dois magos.
- Repara, eles estão a dormir – disse o cavaleiro.
Então, ouviram uma voz muito baixinho que dizia:
- Não se aproximem, estou muito doente.
- Não te preocupes, trago comigo a erva que te irá curar - disse o cavaleiro.
Com uma voz muito fraca, a princesa ainda consegue dizer onde está a chave.
- A chave está presa no cinto do mago.
Com muito cuidado, e sem fazer barulho, o cavaleiro consegue tirar a chave, do cinto do mago e abrir a gruta.

Ao tentar abrir a porta da gruta, os magos acordaram. Os magos tentaram enfeitiçar o cavaleiro mas, a sua espada era mágica e conseguiu reflectir o feitiço em direcção a um dos magos.
Enquanto o cavaleiro lutava, o E.T. tentava salvar a princesa mas, o mago tirou-lhe a erva mágica e fugiu. O cavaleiro subiu ao seu cavalo e foi atrás do mago. Enquanto o cavalo andava, o cavaleiro ficou de pé, em cima do cavalo e saltou para cima do mago conseguindo apanhar a erva. Amarrou o mago a uma árvore e foi buscar a princesa que estava com o E. T. na gruta.
A princesa estava muito fraca. O cavaleiro esmagou a erva, fez um chá e deu-lhe a beber.
Em breves instantes a princesa fechou os olhos deixando o cavaleiro preocupado. De seguida abriu os olhos, as suas faces ficaram rosadas e o cavaleiro beijou-a.
Regressaram ao castelo, casaram-se com a bênção do rei e da rainha.
E viveram felizes para sempre.
Vitória, vitória, acabou a história.
..
Ilustradores: Ricardo, Catarina P. e Soraia.

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